Ao cabista Carriço
À sombra da Igrejinha dos Remédios
Existe um lar de natureza pobre,
Com uma história cultural bem nobre
E uma arquitetura simples do prédio.
Às vezes se via o poeta à janela
Falar de seus versos a quem passava,
Na claridade do dia declamava
A quem seguia em direção à capela.
Quando puxo por mim dessa memória,
Penso em arquivar essa grande história
E guardo comigo esse compromisso.
Por julgar estar vendo em minha mente
A figura do poeta, sorridente,
De forma simples do imortal Carriço.
Wilnes Martins Pereira
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