A Lenda: Os Cavaleiros da Noite, ou Os Sete Cavaleiros
HISTÓRIAS DO PASSADO
POR REINALDO MARTINS FIALHO
HISTÓRIAS DO PASSADO
POR REINALDO MARTINS FIALHO
HISTÓRIA DO PASSADO
POR REINALDO MARTINS FIALHO
Fato Acontecido
HISTÓRIA DO PASSADO
POR REINALDO MARTINS FIALHO
LIVRO CABISTEZAS
Por Meri Damasceno
Existia um rapaz que maltratava muito sua mãe. Uma tarde, ele lhe disse:
– Mamãe, eu vou ao baile hoje à noite e vou deixar a égua amarrada e
encilhada. Não a solte para nada, que eu vou com pressa e a quero pronta.
Falou e saiu. Passou-se o tempo e a égua, presa, foi ficando com sede.
Com pena, a mãe soltou o animal, que logo sumiu para as bandas de um riacho. Pouco depois, chegou o rapaz, procurou a égua e não a encontrou link slot tergacor.
Furioso, bradou para a mãe:
– Eu não disse que não era para soltar o animal? Agora vou ao baile
montado na senhora!
E bem disse e assim fez. Pegou os arreios, botou na mãe e montou nela
de espora e chicote.
No meio do caminho, a mãe não agüentou. Pediu piedade, mas era o mesmo que nada. Quanto mais ela rogava, mais o malvado batia. Foi então que ela, não podendo mais com aquilo, caiu no chão, já em agonia. Mas, antes de morrer, amaldiçoou o filho, dizendo que ele “haveria de rolar no mundo que nem dinheiro, sem descanso ou paradeiro”.
E assim, desde aquele dia, o rapaz corre o mundo, virando um bicho. Às vezes, bezerro, cachorro grande, trouxa de roupa, rolo ou moita de capim.
Meri Damasceno
HISTÓRIA DO PASSADO
POR REINALDO MARTINS FIALHO
As lendas que circulavam em volta de Arraial do Cabo
pasmavam àqueles que temiam os segredos das
sombras e as armadilhas da natureza.
Dona Clementina e o pescador Bengo contam relatos de assombrações na época em que ainda não havia luz em Arraial do Cabo.
O seu fulgor no horizonte
Quanta beleza encerra!
Traz vida, alegria e tanto
O esplendor de viver na terra.
Um velho casco de navio abandonado
Jazia inerte numa praia à beira mar.
Dizem que quando se faz noite enluarada
Ouve-se um canto de sereia pelo ar!
Naquelas noites fagueiras
Com o perfume das flores da canimeias
As moças brincavam de roda
E às vezes, pulavam de corda
Sob o luar de verão.